domingo, 24 de fevereiro de 2008

Roça Nova

Hoje o Daniel nem foi pedalar. Acho que ficou ressabiado com as reclamações da semana passada ... um tanto injustas, eu acho. Pediu-me que tirasse umas fotos dele e da Vera juntos, mas ela não chegou a tempo. Ele tem muito boa vontade, até elogiou minhas fotos! Pode ser que alguma escape, mas reconheço que não sou bom fotógrafo.
Veio um monte de gente, acho que vieram uns 25 ciclistas, velhinhos e novinhos. O Romualdo sugeriu nova ida a Roça Nova em Piraquara, pegando a estrada da roseira e depois a estrada da laranjeira, por onde se chega ao local onde há uma estação de trem desativada e um pequeno povoado. É uma região bela, com muitas chácaras e alguns haras pelo caminho.

Fomos na direção de Pinhais, até em frente ao Carrefour. Passamos por um monte de ciclistas, parece que hoje todos resolveram tirar as bicicletas dos depósitos. Já ficamos sabendo que na saída houve dois pneus furados. Esperamos um pouco, mas a garoa e a ameaça de chuva fez com que mais da metade do pessoal resolvesse voltar dali. Continuamos. Mais à frente, próximo à Colway, depois de uns cacos de vidros no acostamento, paramos para um conserto de pneu furado. Antes de terminarem o conserto, pensei em seguir com o João, mas quem disse que dava. Agora era o meu pneu dianteiro. Já iniciei a troca, mas o colega que acabara de consertar o seu tinha um outro furo. Foi o tempo para o grupo que tinha ficado lá pelo Centro consertando pneus nos alcançar.

Seguimos pela estrada da Roseira, os novos amigos seguiram por ela enquanto seguíamos para Roça Nova na estrada de terra. Desta vez a estrada estava enlameada. Então foi interessante experimentar o pedal com um pouco de lama. Não houve problema no subidão porque as pedras soltas que normalmente incomodam seguravam bem os pneus.

Metade do grupo ainda foi conhecer o túnel do trem, mas o Romualdo, João, um conhecido que eu não sei o nome e eu seguimos até a padaria de Piraquara para um pão com manteiga e uma média de café com leite. E a turma nos alcançou novamente, ô pessoal bom de pedal na lama, Ricardo, seu filho Guilherme, amigos, e outros.








Gostei do passeio e da novidade da lama, ainda mais que foi pouquinha. No meu caso foram 76,61 km, 54 km de máxima, 4h35minutos de passeio, 16,7 km/h de média. Amanhã é dia de mandar lavar a bicicleta e fazer uma revisão geral, já são mais de 2000 km no exemplar de passeio. Com a chuva, quase não tirei fotos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Original Bike Night em Curitiba


ORIGINAL BIKE NIGHT
ENFIM UMA UMA PEDALADA DESBUROCRATIZADA
Começa nesta quinta feira dia 21 o Original Bike Night. Original pelos participantes esperados e pelo organizador do Bike Night a 7 anos, Roberto Coelho. Vamos reviver os bons tempos de pedalada noturna sem baixaria, sem politicagem e sem ninguém querendo aparecer em cima de nós que pedalamos e organizamos. As saídas são todas as quintas-feiras sem chuva ou garoa, às 20h30min do Largo da Ordem em frente ao chafariz do cavalo babão. Obrigatórios capacete, colete refletivo e sinalização noturna sem esses requisitos mínimos de segurança, não sera permitida a participação. Decidimos na hora onde ir, onde e quando parar e o que comer ou beber se der vontade. Apareça! Não temos DIRETRAN, mas gostamos de pedalar livres e com a segurança que sempre tivemos desde o início em 2000!
(texto copiado do release recebido por e-mail).

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Araucária, o retorno



Alguns poderão dizer que não foi o retorno, foi a vingança!

Como da outra vez não conseguimos completar o percurso, parando em Araucária, o pessoal resolveu fazer o passeio que tinha pensado na semana passada. O Romualdo, mesmo tendo acabado de sair de uma gripe, topou ir. Desta vez o Cândido e o Carlos Renato faltaram. O Pepe também já faz uns dias que não vai. Lembrei que algumas pessoas do grupo tinham dito que iam para Morretes, mas acho não é o caso deles.



Em compensação, veio muita gente ilustre. Voltou o Vicente, vieram as meninas Sandra e Fabiane, o Noguemar, o Maurício. O Marcelo, do Ondepedalar ponto com. O Eduardo, corajoso, com uma Calói 10. Jansen e Gerce com plaquinhas novas de carro a menos. Nelson e Ricardo numa boa, como sempre. A Patricia apareceu com amigos depois de muito tempo, mas não seguiu no passeio. Nos próximos, tomara que venham.



Em Araucária, seguimos até entrar à direita, na Félix Tamplim, Francisco Knoplik, Francisco Galarda, na direção do reservatório de água. Paradinha ao lado da barragem.



Depois disso, foi um monte de subidas. Foi puxado, estrada de terra, pneu traseiro escorregando no cascalho, dá-lhe levar a bicicleta a passear.



Em Roça Velha uma festividade no salão da Igreja após a Missa, busca de orientações para o melhor caminho. Na verdade estávamos "perdidos". Mesmo assim, a 1 km da BR 277, o Arlindo disse que era melhor ir por Ferraria, e dá-lhe mais subida! Depois, ainda faltava a subida do Passaúna...



Meu percurso foi de 72 km, 5 horas de passeio, média de 14,9 km/h. Mas a minha mão não estava boa para fotos desde o início.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Araucária



Dia 10 de fevereiro de 2008, primeiro domingo depois do carnaval, aconteceu o retorno de muita gente! Coisa boa ver todo mundo feliz daquele jeito. Foram 21 pessoas. Inclusive a Eliane como estreante no grupo. Consegui finalmente devolver a bomba de ar do Jansen, que estava comigo desde que caiu na estrada no passeio ao marmeleiro.

O passeio foi até complicado. Primeiro foi a minha corrente, mas a habilidade do Cândido deu jeito na coisa até rapidinho, removeu o par de elos que ficou sobrando com o rompimento e fez uma nova emenda. O pior foi o pneu do Jansen. Arranjou uma verdadeira lâmina, que passou até pela fita anti-furo, e cortou a câmara em dois lugares. Naturalmente, a gente só esperava um, então, depois de tudo pronto, lá foi uma verdadeira comissão fazer o novo remendo. Sim remendo, porque a câmara do Jansen é daquelas de bico fino, e o aro também. Não adiantou o Ricardo oferecer uma das três câmaras que ele carrega para simplesmente fazer a troca, porque o bico não entrava no aro. O que salvou foi o kit remendo que levei. O Roberto ainda ofereceu o dele para o segundo, mas a cola já estava sem ação, rere.


A comissão de conserto

Depois de tudo isso só nos restava voltar, e o grupo se dividiu na CIC, indo um grupo pela João Bettega e o outro pela JFK/Parque Barigui. Mesmo com tudo isso, ainda pedalei 54 km, máx 61 km/h, 3 horas, média 16,5 km/h.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Incentivo ao uso da bicicleta – uma responsabilidade

(Carlos Renato Fernandes)

Há muitos anos, os cientistas vêm alertando sobre os perigos do aquecimento da superfície terrestre causado pelo acúmulo de gases estufa na atmosfera. Infelizmente, o aquecimento global já é fato consumado, sem possibilidade de reversão a curto prazo.

As temperaturas registradas em todo o planeta nos últimos anos comprovam os prognósticos sombrios exaustivamente anunciados pela comunidade científica. Segundo pesquisas recentes, publicadas pelo Painel Internacional para Mudanças Climáticas (IPCC), organização que reúne cientistas de todo o planeta, confirmam que as conseqüências dessas mudanças estão ocorrendo muito mais rapidamente do que se esperava. Se nenhuma medida for adotada para controlar a emissão dos gases estufa, em duas décadas ocorrerão mudanças climáticas radicais, como o derretimento acelerado das calotas polares e das geleiras alpinas, primaveras prematuras nas latitudes ao norte do planeta, elevação do nível dos mares, aumento de doenças tropicais, inclusive malária, em latitudes mais altas e o surgimento de novas pragas com sérios prejuízos para a agricultura. Reconhecer a necessidade de uma profunda mudança de entendimento com relação aos fatores responsáveis pelas drásticas alterações climáticas é responsabilidade dos líderes políticos mundiais, dos administradores locais e de toda a população. Entre as soluções apontadas para diminuir a emissão do gás carbônico (CO2), o mais importante dos gases estufa, estão a intensificação do uso do transporte coletivo e a utilização da bicicleta - símbolo mundial de transporte sustentável. É impossível exagerar a importância do uso da bicicleta. Além de ser um meio de transporte não poluente e silencioso, possibilita grande mobilidade urbana e traz importantes benefícios à saúde. Reduz o risco de doenças cardíacas, aumenta a circulação sangüínea no cérebro, fortalece os músculos, queima calorias, combatendo a obesidade; é um excelente auxiliar no controle da osteoporose e diabetes, ajuda a diminuir as substâncias responsáveis pelo estresse, reduz a ansiedade e a depressão e aumenta significativamente a capacidade respiratória.

A cidade de Curitiba tem cerca de 150 Km de ciclovias, mas o seu traçado nem sempre favorece, principalmente aos ciclistas trabalhadores, as condições ideais de tráfego, obrigando-os a trafegar nas ruas em grande desvantagem com os veículos motorizados.
Soluções inovadoras com relação ao transporte coletivo e ao meio ambiente, sempre foram características marcantes da cidade de Curitiba. Então, a implantação de ciclofaixas, com uma boa sinalização, a exemplo do que ocorre em diversas cidades da Europa e da Ásia, que facilitam a circulação de ciclistas, inclusive para o trabalho, representaria uma iniciativa muito importante. Soluções como essas devem ser complementadas naturalmente com uma intensa campanha de conscientização dos motoristas. Não se pode pensar apenas em medidas emergências, o ideal é promover ações preventivas, condição básica para a formação de uma sociedade sustentável, que supre as suas necessidades sem diminuir as perspectivas das futuras gerações.

CARLOS RENATO FERNANDES - ESCRITOR E FOTÓGRAFO DA NATUREZA,
MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO PARANÁ, CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ E AUTOR DOS LIVROS “O PARANÁ” “FLORESTA ATLÂNTICA – RESERVA DA BIOSFERA” E "CURITIBA - BRASIL".

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Terça Gorda, Lamenha Grande, e eu ...



Hoje cheguei na Praça do Jardinete João Régis Teixeira Jr. às 9:04 e não tinha ninguém por lá. Um pouco antes da chegada avistei um ciclista saindo, mas creio que ele não me viu e foi embora.

Ainda fiquei um pouquinho por ali, tentando regular os trambuladores, principalmente o traseiro, que desde os últimos 20 km do passeio de domingo, vinha como que saltando, como se eu estivesse tentando passar a marcha. Dali então fui até o Américo, ver o que acontecia com o trocador de engrenagens. O problema não era no câmbio, era na própria corrente. Um dos elos não permitia o adequado movimento da corrente em torno dos pinhões, principalmente os menores. Mas o pessoal do Américo resolveu direitinho o problema, a precinho camarada. O Américo nem estava lá, deve estar para as bandas de Santa Catarina com a turma toda, estava o Lee na supervisão. Papo vai, papo vem, saí lá pelas 10 e tantos.




E daí? Ir sozinho? E para onde? Acabei resolvendo fazer o caminho da Lamenha Grande.
- Vamos ver se consigo encontrar o caminho, pensei eu com meus botões, apesar de não ter nenhum botão na roupa de ciclista, rere. Mas deu tudo certo, embora a rua ali em Almirante Tamandaré esteja sofrendo consertos. Belas paisagens. Subidão do final da Mateus Leme, seguindo no rumo de Almirante Tamandaré, Lamenha Grande, entrada para o restaurante Evíssima na estrada de terra, chegada no asfalto novamente, descidão irado, fiquei com medo de ter buracos e segurei um pouco no freio, mesmo assim cheguei a mais de 60 km/h! Agora, aqui é assim: sempre que tem um descidão, prepare-se, porque em algum momento vem um subidão! Dito e feito, depois de encarar o subidão irado também cheguei na Justo Manfron. Segui até a Cândido Hartmann com destino ao Parque Barigui. Na Cândido Hartmann uma nova grande descida na chegada ao Parque, atingi a marca, que só fui olhar mesmo depois, de 66 km/h!

Total do percurso, 46,21 km/h, média de 15,9 km/h, 2h57'.

No Parque, uma saladinha de frutas lá na kombi do estacionamento de frente para a Rodovia do Café (BR 277 - Ponta Grossa). Afinal, ninguém é de ferro. Valeu muito o passeio. É claro, senti muito a falta dos queridos Velhinhos, quando alguns não vão começa a bater uma saudade...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Passeio de 3 de fevereiro de 2008



Havia 14 pessoas, muita gente nova no grupo e de idade também.

Bem se diz que quem é vivo sempre aparece. Pois vieram o Roberto e a Jussara, depois de um século de ausência.

As principais estrelas dos Velhinhos não vieram. Muitos continuam pelas praias, vários foram com o Américo para o cicloturismo no litoral de Santa Catarina.

Claro que sentimos falta deles, mas não dá para ficar parado, não é mesmo?. Como o Daniel sabe um monte de percursos, fomos seguindo-o. Passamos por alguns trechos não costumeiros, indo pelo Bacacheri. Fomos a Quatro Barras pela Rua da Graciosa, depois seguimos em direção de Campina Grande do Sul e voltamos pela mesma rua. Nessa altura já éramos em 11, pois algumas pessoas desistiram. O percurso foi interessante também porque tinha um certo equilíbrio de subidas e descidas, puxado, mas não demasiado, e agradável.

Na minha marcação foram 81,84 km! Média de 15,9 km/h, máxima de 58,5 km/h, 5 horas de passeio. Cheguei em casa às 3 da tarde, foi puxado mesmo!

A companhia estava muito agradável. Mais fotos no meu álbum ou na lista de discussão Yahoo.